Se o teu vizinho não respondeu ao “boa noite” ontem às 19h30, entende: estava a assistir Ramo.
Nas ruas, já se ouve: “mano, põe no canal 505, que começou!” - e assim, como num passe de magia, o país inteiro entra em modo silêncio total. O que estamos a testemunhar com Ramo não é apenas mais uma telenovela, é uma febre, um fenómeno, uma bomba turca que explodiu direto nos nossos corações.
Ramo não é só série. É ritual.
As famílias largam os tachos, os putos deixam o TikTok, e até o vizinho barulhento vira espectador silencioso quando Cihangir e Ramo entram em cena. Os comentários nas redes sociais só confirmam aquilo que já sabíamos: Kwenda Magic entregou uma jóia rara.
Como disse um internauta emocionado:
“Esta novela devia estar no cinema, é filme mesmo! Popcorn na mão e alma no ecrã.”
E não parou por aí. Outro fã publicou a imagem da sala dele lotada de miúdos e adultos colados à TV durante o episódio de Vendetta e disse com orgulho:
“Mas quando é hora de Ramo? Até me esqueço das panelas no fogo!”
“Ninguém pode tossir lá em casa quando Ramo começa.”
Estamos a falar de um enredo que mistura inteligência estratégica, amor perigoso, traição no submundo do crime e uma tensão que faz até o ar parecer mais pesado. O episódio mais recente mostrou a polícia (ou como dizemos por cá, Bongó) invadir o reduto de Cihangir com um mandado na mão e armas apontadas. Ele é o principal suspeito de um massacre sangrento. Mas a pergunta que não quer calar é:
Será que foi Ramo que armou essa cama? Ou será mais um daqueles esquemas de magalas compradas no mundo do crime?
O enredo é tão apertado como nó de gravata em pescoço alheio - e cada episódio é como um tapa na cara seguido de um abraço. Emocionalmente carregado, visualmente cinematográfico e 100% viciante, Ramo é mais do que entretenimento: é um acontecimento nacional.
Se ainda não entraste nessa febre, estás a perder o que o país inteiro está a viver.
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Acompanha Ramo de Segunda a Sexta, às 19:30, no canal do povo, Kwenda Magic, p.505 da DStv.